Fonte: Governo do Estado de São Paulo
Com cerca de 35 mil alunos e uma
proposta inovadora na educação, a Universidade Virtual do Estado de São
Paulo (Univesp) se destaca pela expansão observada nos últimos anos.
Criada em 2012, a instituição ampliou de 45 para 243 o número de polos
de ensino, que oferecem cursos gratuitos de graduação em cinco licenciaturas, dois bacharelados e um curso superior de tecnologia – em parceria com o Centro Paula Souza.
De acordo com a presidente da Univesp, Maria Alice Carraturi Pereira,
um dos objetivos da atual gestão é aumentar a atuação da universidade
no território brasileiro. “Nos próximos anos, pretendemos atender alunos
de fora de São Paulo, além de firmar novos acordos internacionais.
Essas questões chamam a nossa atenção”, destaca.
Mantida pelo Governo do Estado e vinculada à Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, a instituição
é credenciada pelo Conselho Estadual de Educação e pelo MEC, tendo os
cursos reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação. O curso é
realizado na modalidade Ensino a Distância (EAD), porém há eventos e
provas bimestrais no polo presencial onde o aluno efetuou a matrícula.
Inclusão
O Vestibular
para o 1º semestre de 2018 ofereceu 20.350 vagas, o que reforça o
caráter inclusivo da Univesp e do EAD como recursos importantes de
transformação da sociedade pela agilidade para atender as novas demandas
do ambiente universitário.
“O maior desafio é conduzir um modelo inédito no Brasil, um projeto
diferente do que se conhece como universidade”, ressalta a diretora
acadêmica da Univesp, Cleide Nébias. “Para a instituição, nossa maior
vantagem é ser um desafio de inovação. Em relação ao aluno, a oferta de
cursos é democrática, pois possibilita flexibilidade e autonomia.
Passamos por uma expansão geográfica extraordinária, com ensino gratuito
e quadro docente altamente qualificado”, acrescenta.
Grande parte do curso ocorre em Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA). Trata-se de uma plataforma on-line na qual os estudantes
desenvolvem atividades acadêmicas, que incluem assistir a videoaulas,
acessar material didático e bibliografia das disciplinas e tirar dúvidas
do conteúdo com tutores.
Os polos são espaços físicos que possuem computadores, impressoras e
acesso à internet, além de promover atividades como provas, discussões
em grupo e trabalhos orientados por tutores. Nas unidades, os alunos
também podem solicitar serviços de secretaria acadêmica, assim como
tirar suas dúvidas sobre o AVA.
Qualidade
Para o vice-governador do Estado e secretário de Desenvolvimento
Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Márcio França, a expansão da
instituição representa a oportunidade para os jovens cursarem graduações
no padrão das melhores universidades brasileiras. “Não importa se moram
longe ou perto dos grandes centros, os polos garantem educação a
distância de qualidade. A expansão é um passo para a universalização do
Ensino Superior”, explica o vice-governador.
Estudante do curso de Engenharia da Computação, Allan Amaral Tori é
um dos exemplos de como o modelo de EAD pode ser atrativo aos
graduandos. Após se formar em Desenho Industrial pela Unesp de Bauru e
em Tecnologia em Jogos Digitais pelo Senac, ele ingressou na Univesp em
2016 e demonstra satisfação com as atividades. “Claramente, é uma
experiência diferente. Destaco a qualidade das aulas, que ficam bem
estruturadas. Faço o meu horário e organizo minha rotina”, afirma.
“Além disso, tenho contato com os colegas por meio dos fóruns e
acesso o material complementar na biblioteca virtual. Inclusive,
indiquei a universidade para a minha prima, que tem filhos e não pode se
deslocar muito para estudar”, revela Allan Amaral Tori.
Na avaliação da presidente da Univesp, o trabalho continua no sentido
de implementar a inteligência artificial para oferecer novas formas de
atender os alunos. “Queremos desenvolver outras tecnologias, com o uso
de aplicativos para celular, por exemplo, uma vez que o ambiente virtual
fica disponível 24 horas por dia. O mercado já entende o aluno de EAD
como um profissional mais centrado e autônomo. Temos o desafio de
mantê-lo motivado ao longo do curso”, diz Maria Alice Carraturi Pereira.