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Jogo facilita aprendizado de crianças com discalculia 

Jogo facilita aprendizado de crianças com discalculia 

Os discentes do
Eixo de Licenciatura da
Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), Ana de Oliveira,
Fernanda de Souza, Francisco de Andrade, Marco Duarte, Marcos Silva dos Santos,
Rômulo Floriano, Roudinei Luz e Thiago da Silva, do polo Osasco, apresentaram o
Projeto Integrador (PI) “Abordagem lúdica com o uso do jogo de trilha para
alunos com discalculia”. A iniciativa, sob orientação de Bárbara Milhomem
Crivelini, utiliza o recurso educacional para auxiliar no desenvolvimento do
raciocínio lógico de estudantes com dificuldades persistentes em matemática.
 

De acordo com o
relatório apresentado pelo grupo, discalculia é um transtorno causado por
má-formação neurológica, na qual a criança enfrenta problemas para lidar com
números e realizar operações matemáticas de forma prática no dia a dia. Após
pesquisas, a equipe elaborou um material didático específico para auxiliar uma
aluna diagnosticada com o transtorno.  

A metodologia do Design
Thinking
 foi utilizada no PI,  por meio de cinco etapas: Empatia,
Definição, Ideação, Prototipação e Implementação. Foi realizada uma atividade
investigativa para identificar as principais dificuldades da estudante. Com
base nos resultados, foram criadas questões que exploravam os conhecimentos em
matemática, nos quais ela demonstrava certo domínio, além de outros conteúdos,
como artes, português e conhecimentos gerais, aplicados como charadas ao longo
do jogo de trilha.  

Como jogar 

Para brincar é
necessário apenas um peão (pode ser um feijãozinho, um por participante), um
dado e o tabuleiro. Os participantes começam no ponto de partida e, em cada
turno, lançam o dado e movem seus peões de acordo com o número obtido. Caso uma
casa não tenha uma instrução específica, o jogador retira uma carta do bolo de
“Charadas” e responde à pergunta ou desafio presente nela. O objetivo
é ser o primeiro a chegar ao ponto final da trilha. 

Resultados

Segundo a turma, no decorrer do jogo,
a aluna enfrentou algumas dificuldades, mas com ajuda dos demais educandos,
conseguiu atingir os objetivos propostos. Os resultados indicaram que a
abordagem lúdica foi bem aceita pela criança e que a mesma deve continuar a
praticar atividades semelhantes para aprimorar o desenvolvimento do raciocínio
matemático.  

O Projeto
Integrador também destaca a importância de compreender os elementos que
dificultam o pensamento lógico exigido no cálculo, conceituar e caracterizar a
discalculia como transtorno de aprendizagem e diferenciar transtorno de
aprendizagem matemática de dificuldade em matemática.  

Os discentes da
Univesp, explicaram a importância de uma educação inclusiva e que sejam criadas
atividades e materiais adaptados às necessidades individuais dos alunos com
transtornos de aprendizagem. “Abordagens lúdicas podem ajudar a diminuir a ansiedade
e o estresse associados à matemática, proporcionando um ambiente de aprendizado
mais descontraído e motivador”, relataram.  

O relatório
técnico-científico apresentado evidencia a relevância de divulgar os resultados
obtidos e compartilhar experiências bem-sucedidas para que outros profissionais
da área da educação possam se inspirar e adotar abordagens similares. “A
colaboração entre professores, psicopedagogos e outros profissionais é
essencial para promover a inclusão e o sucesso acadêmico de alunos com
transtornos de aprendizagem”, concluem.  

Assista o vídeo do
Projeto Integrador para mais informações https://youtu.be/JJqoHRZtvlk.

 

Sobre a Univesp
   
 

Criada em 2012, a
Universidade Virtual do Estado de São Paulo, a maior pública exclusivamente a
distância do Brasil é mantida pelo Governo do Estado e vinculada à Secretaria
de Ciência, Tecnologia e Inovação. Entre seus principais parceiros, destacam-se
as universidades USP, Unesp, Unicamp e o Centro Paula Souza (CPS). Atualmente
conta com mais de 62 mil alunos, entre graduação e pós, e nove cursos
oferecidos nos últimos vestibulares, Letras, Matemática, Pedagogia, Bacharelado
em Tecnologia da Informação (BTI), Bacharelado em Ciência de Dados, Engenharia
de Computação, Engenharia de Produção, Administração e Processos Gerenciais. Os
cursos são realizados em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), por meio de
videoaulas, bibliotecas digitais, conteúdos pedagógicos e fóruns, que garantem
a interação do discente com o facilitador. Em 2023, a universidade possui 424
polos e está presente em 370 municípios do Estado, 57% do território paulista,
que abrigam mais de 92% da população paulista. Em agosto, a universidade deverá
atingir 80 mil estudantes, com os ingressantes do Vestibular 2023.  

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