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Alunas de Limeira promovem a inclusão social por meio da música

Alunas de Limeira promovem a inclusão social por meio da música

O Projeto Integrador dos alunos de
Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo, Ciranda Oliveira,
Cláudia Gachet, Éllen Nascimento, Francielle Alcântara, Jéssica Fonte, Ruben
Junior e Vanda Minhaco, do polo de Limeira, utilizou a música como meio de
inclusão social. Com o tema “A Música e o Lúdico: Instrumentos de Inclusão”, o
trabalho foi aplicado a alunos do primeiro ano do ensino fundamental da EMEIEF
Dr. Waldemar Lucato, localizada no bairro Graminha.

Após pesquisas com a equipe escolar,
o grupo identificou que a turma, composta por 15 estudantes, número reduzido em
relação às demais, não se integrava. A classe possui dois discentes com
deficiência intelectual, que necessitam de atendimento especializado e passam a
maior parte do tempo com professoras habilitadas, o que dificulta a aproximação
com outras crianças.

Para os futuros pedagogos, a própria
estrutura pedagógica da escola, com a ausência de disciplinas artísticas e
musicais também estava gerando prejuízos emocionais aos alunos. “Decidimos
investigar a influência da música no processo de inclusão na escola,
verificando se essas atividades poderiam trazer contribuições concretas ao
processo de ensino-aprendizagem das crianças, a fim de promover um ambiente em
que se sintam verdadeiramente incluídas, e não apenas inseridas”, afirmou
Jéssica Fonte.

As manifestações artísticas
escolhidas para o projeto foram a Ciranda, original de Pernambuco e o Cacuriá,
do estado do Maranhão. De acordo com o grupo, ambas as cantigas e danças são
realizadas em roda, e simbolizam a união e a inclusão. Para prender a atenção
dos pequenos, os integrantes do grupo se vestiram à caráter e levaram
instrumentos musicais: violão, ganzá e um pequeno tambor.  

Segundo o grupo, a aplicação de
atividades musicais estimula a participação. Já as cantigas e cirandas educam
para a reflexão e empatia, além de estimular a coordenação motora e a
inteligência espacial. “Após avaliação, notou-se que a intervenção de caráter
lúdico-artístico fortaleceu a sintonia dos alunos, especialmente com os colegas
que necessitam de atendimento educacional especializado. Houve enriquecimento
cultural e evolução nas relações intra e interpessoais”, ressaltou Jéssica.

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