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Projeto Integrador de Pedagogia incentiva o debate de questões raciais

Projeto Integrador de Pedagogia incentiva o debate de questões raciais

Os alunos de Pedagogia do polo de Jaguariúna, da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), Elvis de Almeida, Geruza Harari, Josiane Gonçalves, Karina de Oliveira e Rosane Pereira, apresentaram no último ano, o Projeto Integrador “Amarelo, branco, marrom, pardo, preto, vermelho… Qual é o problema da minha cor?”. O trabalho, com tutoria de Renata Fakhoury, teve como objetivo estimular conversas sobre questões raciais em turmas do ensino infantil.  

De acordo com o relatório final do grupo, o projeto visa desconstruir toda e qualquer forma de preconceito, racismo e discriminação que as crianças possam demonstrar, não por serem preconceituosas, mas pela observação do que presenciam no cotidiano. “Situações vivenciadas por professores, mães e comunidade, como um todo, foram as motivações para a abordagem deste tema”, explicou a turma.

Para tratar do tema de forma leve e descontraída, os discentes escolheram a contação de história de uma adaptação do livro “O Menino Marrom”, do escritor brasileiro Ziraldo, em um espaço não formal, e atividades lúdicas. As ações incluem fotos e visão no espelho com diferentes máscaras confeccionadas pelos futuros pedagogos, jogo Cara a Cara”, disponível no mercado, que exibe diferentes rostos e aparências, e a dinâmica do espelho, que mostra a individualidade e diferenças físicas de cada criança, ressaltando a essência de cada um, não a aparência.

O grupo sugeriu, inicialmente, que as atividades fossem feitas no Museu Afro Brasil, no Parque do Ibirapuera, capital paulista. “O local possui uma fonte rica de informações e que muito se associou à proposta do grupo. Passaria às crianças a devida importância que os negros têm em sua participação com o desenvolvimento da sociedade na qual vivemos, para que todos possam ser vistos de maneira igualitária”, afirmam os educandos no relatório.

Porém, devido à pandemia, a iniciativa não pôde ser aplicada no lugar. A saída encontrada pelos estudantes foi, então, executar o projeto com os seus filhos e crianças próximas. Segundo o documento, as crianças reagiram com admiração, curiosidade e desejo de participar. “Esta á a proposta deste Projeto Integrador, interagir com as crianças em um espaço não formal, de maneira lúdica, por meio da contação de história, ressaltando como a cor da pele é essencial para a harmonia do meio e que cada qual, com a sua particularidade, é ímpar, fazendo toda a diferença de maneira positiva para a construção de uma vida e, até mesmo, de um mundo mais feliz e igualitário”, finalizaram os alunos.

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