A tecnologia aplicada se tornou fundamental em nossa vida. Jogos,
aplicativos e outros dispositivos, além de serem utilizados como entretenimento
são responsáveis por agilizar situações rotineiras. Os sistemas de hardware e software são
cada vez mais necessários nos processos de produção de diversos setores, entre
eles, transporte, saúde e distribuição de bens e serviços, como o comércio
eletrônico. Para o desenvolvimento de produtos modernos e rápidos, um dos
profissionais apropriados é o Engenheiro de Computação. A
Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) conta com mais de 9.200
alunos de Engenharia de Computação, em 193 polos. O curso, que possui duração
de cinco anos e já reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), prepara
o estudante para atuar em diversificadas áreas do mercado.
De acordo com a mestre em Ciências da Computação, e integrante da equipe
pedagógica da Univesp, Kathiani Eliza, a matriz curricular está distribuída em
20 bimestres que incluem disciplinas do núcleo comum para formação, entre
elas, Introdução a Engenharia, Cálculo (I, II e III), Física (I, II e
III), Química, Programação de Computadores, Mecânica Geral, Informática,
Estatística e a especiais, como, Estruturas de Dados, Eletrônica Aplicada,
Organização de Computadores, Eletrônica Digital, Sistemas
Operacionais, Multimídia e Hipermídia, Segurança da Informação,
Inteligência Artificial e outras. “Com o conteúdo desenvolvido, o futuro
engenheiro estará apto para trabalhar com sistemas embarcados, sistemas
concorrentes, tecnologias de telecomunicação, sistemas multimídia e hipermídia,
redes de computadores, computação de alto desempenho e recebe instruções necessárias para
especificar, projetar, integrar, testar e desenvolver produtos e outros
conteúdos”, explica.
Para Kathiani, o curso da Univesp conta ainda com um diferencial que é a
disciplina de Projeto Integrador oferecida a partir do 3° bimestre. “Os
estudantes têm a oportunidade de associar a teoria à prática desenvolvendo
projetos de intervenção usando Design Thinking. A principal ideia é
utilizar o conhecimento que vai sendo adquirido ao longo do curso no
desenvolvimento de protótipos que podem trazer benefícios para algum segmento
da sociedade”, fala.
Segundo Kathiani, a partir do 4º ano, os futuros
engenheiros passam a ter contato direto com ferramentas computacionais que irão
auxiliá-los a projetar e desenvolver software, criar
interfaces gráficas e trabalhar com gerenciamento de banco de dados. “Além
disso, os estudantes utilizam sistemas de simulação de circuitos elétricos e
lógicos que ajudam a consolidar o conhecimento nas aulas teóricas”, ressalta.
A profissional afirma que cursar engenharia a distância é um grande
desafio e o universitário precisa de disciplina e autonomia para conduzir os
estudos. “Uma das vantagens é a flexibilidade de horários de modo que o
estudante consegue assistir as aulas e realizar as atividades do curso no tempo
disponível. Os alunos da Univesp têm mostrado muito empenho e determinação. Os
resultados dos projetos de intervenção que temos obtido com a disciplina de
Projeto Integrador mostram essa realidade”, conclui.
Sobre a Univesp
Criada em 2012, a
Universidade Virtual do Estado de São Paulo é uma instituição exclusivamente de
educação a distância mantida pelo Governo do Estado de São Paulo e vinculada à
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação
(SDECTI). Entre seus principais parceiros destacam-se o Centro Paula Souza (CPS),
USP, Unesp e Unicamp. Com o objetivo da universalização do ensino superior, em
2017, a nova gestão deu início ao plano de expansão. Hoje já são mais de 35 mil
estudantes distribuídos em 243 polos do Estado, nos cursos de Engenharia de
Produção, de Computação, Licenciaturas de Biologia, Química, Física, Matemática
e Pedagogia e Gestão Pública. Os cursos da Univesp são realizados em ambiente
virtual de aprendizagem, que garante a interação do estudante com o tutor, além
de disponibilizar videoaulas, bibliotecas digitais e os conteúdos pedagógicos.